aqui na lua
segunda-feira, agosto 04, 2008
  o grove
o grove

passámos a fronteira em valença do minho. parámos por uns minutos no parador de tui e seguimos viagem, curva contra-curva até a guarda onde se presenciava um vendaval desfeito, ou nem por isso tão feito e inteiro que estava. consegui descer da caravana segurando a porta que o vento teimava em fechar com a muleta e mal equilibrar-me até à ponta do miradouro (o vento empurrava-me com tal força que de cada vez que levantava os pés do chão me sentia como se voasse). subimos a costa até baiona, muito aristocrática e imponente. baiona é uma cidade virada para a marina que está repleta de barcos. não parámos... tinha gente a mais e precisamente o tipo de ambiente que queremos evitar... continuámos a demanda até vigo. desta zona, as rías bajas, apenas trago com prazer na memória a natureza selvagem e agreste do mar batendo nas rochas, do vento noroeste e da montanha rochosa que lhes faz frente. "rumámos" a norte e atravessámos a ría de vigo descendo de seguida em direcção a cangas, senguindo-se bueu, marín e pontevedra onde atravessámos a ría, agora em direcção a sanxenxo. visitámos as praias de montalvo, lanzada em busca de vento e entrámos na península de o grove. esta península tem apenas uma estrada de acesso com dois sentidos e o trânsito que vimos no sentido contrário (uma fila de quase 8 km de carros para sair da península) meteu-nos a pensar na vida e decidimos encontrar um sítio para pernoitar e chegámos a san vincente do mar. aqui fala-se quase português... praia é praia e não playa, do é do e não del, da é da e por aí fora. a praia está quase vazia. comemos qualquer coisa e aqui ficámos a ver o mar e os viveiros de marisco que enchem as rías. parecem submarinos e a ría parece uma armada de saída para a guerra.
vamos dormir a pensar no caminho que nos separa de traba e laxe onde o nuno e a cristina nos aguardam.




















 
domingo, agosto 03, 2008
  moledo
moledo do minho


saímos de peniche já tarde, ontem. subimos o país pela N1 que também é IC2. na N1 está tudo á venda. armazéns, fábricas abandonadas e até contentores. os nomes das terras por onde passamos é inusitado a maior parte das vezes... a-dos-cunhados (vamos à dos cunhados - à casa? à terra? à horta? o que terá originado este nome?) trouxemil (nós trouxemos 2... parca quantia ao pé de mil...), entre tantos. na mealhada contei 16 restaurantes de leitão (zé, manel, nelson, júlio, virgílio, meta, metinha... dos leitões, claro. não havia nenhuma maria ou júlia dos leitões, porque será?).
chegámos ontem a moledo do minho e dormimos por aqui. a praia é linda e para cá chegar a estrada circula entre árvores e arbustos. o pé no ar não ajuda muito e os belos passeios de bicicleta que aqui poderia dar ficaram suspensos ontem quando passei pelo hospital de santo andré de leiria. a médica diz que não há evidências de melhoras o que quer dizer que praticamente está tudo na mesma. vou ter de continuar de muletas a ver a praia à superficie, adiar as aulas de kite e deixar a bicicleta no suporte traseiro da caravana.
moledo tem muito vento e uma paisagem maravilhosa. uma escola de surf, bons acessos, pequenos bares de apoio sem grandes mariquices, chuveiros de água doce para uso público e está limpa.
agora vamos entrar na galiza.








 
sábado, agosto 02, 2008
  baleal
1º dia de férias
peniche - baleal
subindo o país contrariando o hábito.
é difícil sentir-me de férias sem aterrar no barlavento algarvio mas acho que chegaremos a esse estado de espírito que nada espera, anseia ou teme em breve.
aqui vai um roteiro fotográfico da nossa viagem que terminará no final do mês e onde os critérios de orientação dependem, a maior parte das vezes, da orientação do vento. esta praia exemplifica na perfeição o que quero dizer. nunca aqui viria por outra razão que não a que me trouxe cá: "o vento e umas ondas fixes para o kite".
não merece mais do que esta fotografia... um urbanismo sem qualificação, feio de meter dó...

Etiquetas:

 
Cronicas de uma nova colonia. Comentarios: aquinalua@gmail.com

Nome:
Localização: Lisboa, Portugal
ARCHIVES
novembro 2003 / dezembro 2003 / janeiro 2004 / fevereiro 2004 / março 2004 / abril 2004 / maio 2004 / junho 2004 / julho 2004 / agosto 2004 / setembro 2004 / fevereiro 2005 / março 2005 / abril 2005 / novembro 2005 / dezembro 2005 / janeiro 2006 / fevereiro 2006 / março 2006 / maio 2006 / junho 2006 / agosto 2006 / setembro 2006 / outubro 2006 / novembro 2006 / dezembro 2006 / janeiro 2007 / fevereiro 2007 / abril 2007 / julho 2007 / agosto 2007 / setembro 2007 / outubro 2007 / abril 2008 / maio 2008 / junho 2008 / agosto 2008 / novembro 2013 /


Powered by Blogger