aqui na lua
quarta-feira, março 30, 2005
  Prémio Nobel?
Não sei, mas apoio a candidatura.
E a título de registo aqui ficam algumas das minhas letras preferidas.





The Partisan

When they poured across the border
I was cautioned to surrender,
this I could not do;
I took my gun and vanished.

I have changed my name so often,
I've lost my wife and children
but I have many friends,
and some of them are with me.

An old woman gave us shelter,
kept us hidden in the garret,
then the soldiers came;
she died without a whisper.

There were three of us this morning
I'm the only one this evening
but I must go on;
the frontiers are my prison.

Oh, the wind, the wind is blowing,
through the graves the wind is blowing,
freedom soon will come;
then we'll come from the shadows.

Les Allemands e'taient chez moi,
ils me dirent, "Signe toi,"
mais je n'ai pas peur;
j'ai repris mon arme.

J'ai change' cent fois de nom,
j'ai perdu femme et enfants
mais j'ai tant d'amis;
j'ai la France entie`re.

Un vieil homme dans un grenier
pour la nuit nous a cache',
les Allemands l'ont pris;
il est mort sans surprise.

[The Germans were at my home
They said, "Sign yourself,"
But I am not afraid
I have retaken my weapon.

I have changed names a hundred times
I have lost wife and children
But I have so many friends
I have all of France

An old man, in an attic
Hid us for the night
The Germans captured him
He died without surprise.]

Oh, the wind, the wind is blowing,
through the graves the wind is blowing,
freedom soon will come;
then we'll come from the shadows.

by Anna Marly and Hy Zaret, MCA Music (ASCAP), A division of MCA Inc.


Sisters Of Mercy

Oh the sisters of mercy, they are not departed or gone.
They were waiting for me when I thought that I just can't go on.
And they brought me their comfort and later they brought me this song.
Oh I hope you run into them, you who've been travelling so long.

Yes you who must leave everything that you cannot control.
It begins with your family, but soon it comes around to your soul.
Well I've been where you're hanging, I think I can see how you're pinned:
When you're not feeling holy, your loneliness says that you've sinned.

Well they lay down beside me, I made my confession to them.
They touched both my eyes and I touched the dew on their hem.
If your life is a leaf that the seasons tear off and condemn
they will bind you with love that is graceful and green as a stem.

When I left they were sleeping, I hope you run into them soon.
Don't turn on the lights, you can read their address by the moon.
And you won't make me jealous if I hear that they sweetened your night:
We weren't lovers like that and besides it would still be all right,
We weren't lovers like that and besides it would still be all right.

by Leonard Cohen, Stranger Music Inc. (BMI)


Bird On The Wire

Like a bird on the wire,
like a drunk in a midnight choir
I have tried in my way to be free.
Like a worm on a hook,
like a knight from some old fashioned book
I have saved all my ribbons for thee.
If I, if I have been unkind,
I hope that you can just let it go by.
If I, if I have been untrue
I hope you know it was never to you.

Like a baby, stillborn,
like a beast with his horn
I have torn everyone who reached out for me.
But I swear by this song
and by all that I have done wrong
I will make it all up to thee.
I saw a beggar leaning on his wooden crutch,
he said to me, "You must not ask for so much."
And a pretty woman leaning in her darkened door,
she cried to me, "Hey, why not ask for more?"

Oh like a bird on the wire,
like a drunk in a midnight choir
I have tried in my way to be free.

by Leonard Cohen, Stranger Music Inc. (BMI)



Famous Blue Raincoat

It's four in the morning, the end of December
I'm writing you now just to see if you're better
New York is cold, but I like where I'm living
There's music on Clinton Street all through the evening.

I hear that you're building your little house deep in the desert
You're living for nothing now, I hope you're keeping some kind of record.

Yes, and Jane came by with a lock of your hair
She said that you gave it to her
That night that you planned to go clear
Did you ever go clear?

Ah, the last time we saw you you looked so much older
Your famous blue raincoat was torn at the shoulder
You'd been to the station to meet every train
And you came home without Lili Marlene

And you treated my woman to a flake of your life
And when she came back she was nobody's wife.

Well I see you there with the rose in your teeth
One more thin gypsy thief
Well I see Jane's awake --

She sends her regards.
And what can I tell you my brother, my killer
What can I possibly say?
I guess that I miss you, I guess I forgive you
I'm glad you stood in my way.

If you ever come by here, for Jane or for me
Your enemy is sleeping, and his woman is free.

Yes, and thanks, for the trouble you took from her eyes
I thought it was there for good so I never tried.

And Jane came by with a lock of your hair
She said that you gave it to her
That night that you planned to go clear

-- Sincerely, L. Cohen

(L. Cohen) Stranger Music, Inc.

Estas músicas estão no disco "Best of" editado no ano em que nasci.
Os meus pais compraram o LP que ainda hoje guardo.
Obrigada a eles por mo apresentarem e obrigada ao Leonard Cohen por ter existido desta forma algures na minha vida.

Sinceramente,
...
 
sábado, março 26, 2005
  Papaver Somniferum


O depois... há 12 anos atrás.
 
sexta-feira, março 25, 2005
  Freitas do Amaral
Ando há semanas com uma estranha sensação... eu sei que o Freitas do Amaral agora é ministro do governo socialista e que o CDS até lhe devolveu a fotografia da galeria das personalidades centristas mas... há coisas viscerais que não se expurgam com facilidade. Não tenho nada contra o senhor, até lhe reconheço o valor que lhe atribuem e até acho que integra bem este elenco, mas a recordação dos sobretudos verde-escuro que se pavoneavam em Torres Vedras pela altura das presidenciais que disputou com o Mário Soares não me sai da cabeça. A recordação é fotográfica e tão precisa que consigo identificar os botões dos ditos no meio de 100 (mesmo que parecidos). E lembro-me de estar à porta da escola, ainda miúda, e identificar os "Freitistas" pela indumentária e de ouvir em altos berros as vozes dos (poucos) "Soaristas" que habitavam aquele concelho: "Soares é fixe, o Freitas que se lixe!". Ora, para uma vítima da educação da esquerda do antes e pós e sempre 25 de Abril, a verborreia de insultos associada a este senhor não é facilmente suprimida da memória e o trauma dos sobretudos verde-escuro persegue-me até hoje... Acho até que o Freitas do Amaral podia lançar uma colecção de Inverno baseada apenas neste modelo com a sua assinatura e fazer um verdadeiro sucesso!
Não sei se mais alguém se lembra disto, mas se se lembrarem, provavelmente não têm esta dificuldade em associar o nome à pessoa, que é como quem diz, associar o cargo ao ministro.
 
  30 anos depois

A CAIS dedicou um número da revista ao concerto de Genesis em 6 e 7 de Março de 1975. Passaram 30 anos. Isto, para quem se espanta de ter recordações da vida adulta com mais de 10 anos, é reconfortante. Há malucos que vivem recordações de há 30 anos com a intensidade com que nós recordamos os concertos no Rock Rendez Vous de há 15 anos.
Por acaso nunca gostei muito de Genesis... e também não me tornei fã do Peter Gabriel e do Phil Collins (embora o primeiro me desagrade menos que o segundo), mas ler os testemunhos de quem lá esteve acerca do que o momento representou na época é fascinante e comovente. Pouco antes do 11 de Março e ainda no ambiente de euforia e sofreguidão do pós 25 de Abril e após 40 anos de repressão, como se fosse uma pedra no charco, o espectáculo representa para aqueles, a porta para a globalização e para a modernidade cultural internacional. 4 anos depois da emblemática edição do festival de Vilar de Mouros - quem diria que tem mais de 30 anos e que, também este, há séniores que o recordam da sua juventude.
Vou entrar nos 30 com outro fôlego só de saber isto. Ainda me falta tanto para recordar: a minha juventude 30 anos depois ainda fica a 20 anos de distância!
 
quinta-feira, março 24, 2005
  E de novo, Lisboa...
E de novo, Lisboa, te remancho,
numa deriva de quem tudo olha
de viés: esvaído, o boi no gancho,
ou o outro vermelho que te molha.

Sangue na serradura ou na calçada,
que mais faz se é de homem ou de boi?
O sangue é sempre uma papoila errada,
cerceado do coração que foi.

Groselha, na esplanada, bebe a velha,
e um cartaz, da parede, nos convida
a dar o sangue. Franzo a sobrancelha:
dizem que o sangue é vida; mas que vida?

Que fazemos, Lisboa, os dois, aqui,
na terra onde nasceste e eu nasci?



Alexandre O´Neill
Poesias Completas
1951/1981
Biblioteca de Autores Portugueses
Imprensa Nacional Casa da Moeda

 
segunda-feira, março 21, 2005
  Prima Vera
É a prima do interior Verno.
Mulher doce e cheirosa. Colorida e luminosa.
Barulhenta de assobios cantados em cortes aladas, namoros bailados.
Estende brisas suaves que transportam cintilantes e tímidos raios de Sol.
Veste do verde imberbe dos rebentos a terra prenha e húmida.
Invade o tempo e o espaço fazendo-nos contar anos por estações.
Voltou recuperada quando acreditava que tinha morrido no frio e seco deserto do Inverno citadino.
Ora seja bem-vinda!

21 de Março - Dia da árvore

 
sexta-feira, março 18, 2005
  Pedaço de Mim
Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar

Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais

Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu

Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi

Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Leva os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus

Chico Buarque


Ouço esta música desde miúda e ainda hoje choro baba e ranho quando tento mal acompanhá-la por cima do Chico Buarque e da Zizi Possi.

Este homem é um génio!
 
quarta-feira, março 16, 2005
  Coisas
.


Coisas que me chateiam o umbigo:

Pisar ou mesmo ter de fintar bostas de cão na rua.
Receber telefonemas das vizinhas idosas em casa.
Ouvir berros de um patrão ressabiado.
Publicidade abusiva.
Condutores que ignoram as passadeiras de peões.
Hipermercados (sou fã do LIDL).
Ter de telefonar a dar os pêsames a pessoas que mal conheço pela morte de outras que desconheço completamente (mesmo familiares).
Encontrar pessoas que não vejo frequentemente e manter conversas de circunstância que giram à volta da sua perplexidade em relação ao pouco que sabem da minha vida.
O marasmo que antecede grandes mudanças.
Os maridos e as mulheres chat@s d@s amig@s.
Hora de ponta nos transportes públicos.
O café da manhã, o café a meio da manhã, o café depois de almoço, o café a meio da tarde, o café de fim de tarde e o café depois de jantar a marcar a rotina dos dias desinteressantes que quem não faz por gosto coisa alguma na vida.


Coisas que me favorecem a boa disposição:

Dias de Sol.
Arranjar lugar à porta de casa ao fim do dia.
Receber amigos de surpresa para jantar.
O corropio que sucede as grandes mudanças.
Um dia de praia no Inverno com os miudos.
Um livro que não me apetece deixar de ler ou acabar.
Uma manhã sem ópera ou música contemporânea na Antena 2.
Um beijo e um abraço a meio da noite (mesmo que não passe disso).
Receber prendas esforçadas (não forçadas)no dia da mãe.
Ter a certeza de que um dia deixarei de viver em Lisboa.
O humor corrosivo e inteligente de quem o consegue ao brincar com coisas sérias.
Um almoço sem pressas com alguém de quem gosto muito.
As conquistas maravilhosas de quem explora quase tudo pela primeira vez.


Coisas que são pequenas coisas e que, apesar disso, influenciam tanto o meu estado de espírito. Algumas são autênticas superficialidades, mas também é delas e por elas que nos alimentamos ou consumimos.
 
terça-feira, março 01, 2005
  Planeamento Familiar
"Direito da família decidir em liberdade, quando e quantos filhos desejam"
Constituição da República. artº 67º, al. d



"- Generalização da educação sexual nos estabelecimentos de ensino.
- Criação de condições que possibilitem a divulgação e o acesso das mulheres aos meios anti-concepcionais e inclusão do receituário contraceptivo no esquema da assistência medicamentosa das instituições de previdência.
- Abolição da legislação repressiva em relação ao aborto, que deve ser encarado como último recurso face a uma gravidez não desejada.
- Divulgação nos meios de comunicação social e outros, dos perigos que o aborto acarreta para a saúde e para a mulher.
- Reconhecimento à mulher do direito ao aborto gratuito, até ao máximo do 3º mês da gestação, em boas condições clínicas e higiénicas, de modo a eliminar-se a especulação comercial do aborto clandestino e a evitar-se a elevada mortalidade materna provocada pela maioria das condições em que estes se fazem."

in Carta Dos Direitos Da Mulher
Movimento Democrático de Mulheres Portuguesas (MDM)
Julho de 1977


Descobri este documento entre os papéis que a minha mãe guardou e que anda a vasculhar na derradeira tentativa de pôr ordem da casa. Achei piada porque no contexto actual deste assunto, ao fim de 30 anos, a luta ainda é a mesma. Não está vestida a rigor revolucionário nem é entoada a várias vozes em manifestações de rua. É gritada em segredo pelas (ainda tantas) mulheres que enchem a prisão de Tires (e outras) e os tribunais acusadas, muitas vezes, pela própria família, companheiros, etc... e pelas que, como eu, tiveram e arriscaram trazer ao mundo 3 crianças e conhecem as dificuldades e impossibilidades de levar a cabo tamanha tarefa sem um mínimo de condições que não estão, nem de perto nem de longe, asseguradas pelo Estado. Posto isto, e uma vez que a responsabilidade em relação à vida futura destes seres é quase exclusiva dos progenitores e, em grande parte dos casos, das mães, não seria necessário responsabilizar o Estado pelo sustento ou apoio à família para que este lhes possa impor a decisão ou tomá-la por eles?
Se somarmos às, já de si, enormes despesas de alimentação, vestuário, habitação, etc... a hipótese de se ter um filho com uma doença crónica (não detectável no período de gestação) como asma, diabetes e outras e a necessidade de acompanhamento intensivo por parte dos progenitores (e consequentemente a impossibilidade de cumprir um horário regular de trabalho), o desemprego crescente e todas as perspectivas dramáticas que se podem enumerar hoje em dia, como podemos assegurar uma vida estável e equilibrada às crianças trazidas ao mundo de uma maneira geral e àquelas que vêm em condições precárias em particular? - Cabe aos pais avaliar a situação e decidir de acordo com as suas possibilidades e com a realidade que espera pelo seu filho.
Este discurso não pretende defender o meu ponto de vista (sou a favor da despenalização da interrupção voluntária da gravidez e explicarei melhor adiante porquê) mas colocar algumas questões que considero pertinentes relativamente a este assunto do ponto de vista ético, uma vez que é desta perspectiva que o tema tem sido abordado pelas diversas frentes embora caindo consecutivamente na moralidade da questão. Normalmente os problemas éticos que se colocam prendem-se com o facto de não ser reconhecido a alguém (tanto na questão do aborto como da eutanásia e até da pena de morte) o direito de decidir sobre a vida ou morte de outro ser humano – questão que também se coloca há anos na sequência das guerras do século XX e do serviço militar obrigatório. Outro problema enunciado também relativamente a este assunto é a atitude de decidir irresponsavelmente e, neste aspecto, perdoem-me mas a irresponsabilidade passa pelo próprio Estado a partir do momento em que decide por alguém acerca da vida ou da morte de outro sem assumir as consequências de tal decisão. A partir desse momento o Estado deveria ter condições de assegurar a comodidade, a segurança, a saúde e a educação dessas crianças de forma a torná-las competentes e capazes de enfrentar o mundo, a idade adulta e as responsabilidades da vida em sociedade.
Não chega a quem pouco tem (como apregoam algumas mentalidades beatas) o indispensável que se lhe pode assegurar quando defendemos a sua vinda ao mundo. Não é com aconselhamento, roupas usadas e livros em 5ª mão que se educam os nossos filhos hoje em dia. Hoje em dia há computadores, internet, brinquedos pedagógicos, ocupação de tempos livres, actividades extracurriculares, etc, etc, etc que não são negadas pelas ditas beatas às suas crias mas que são consideradas periféricas e dispensáveis quando se trata das pobres crianças dos outros. Que sentirá uma mãe que não pode dar ao filho aquilo que este precisa? E o que sentirá um filho ao saber que não pode ter o que é normal uma criança da sua idade ter? E pior… o que sentirão uma mãe e um filho que não se desejam ao verem-se obrigados a amar-se? Enfim… não sei. Mas há quem saiba. E se bem que é verdade que na maioria dos casos as mães entregam-se ao amor, a vida que podem proporcionar não é a que desejariam e sofrem por isso e, noutros casos mais graves, entregam-se ao ódio e provocam chagas psicológicas difíceis de tratar.
Estes pontos são argumentos de ordem “semântica”.
O mesmo não acontece com a análise nua e crua da realidade e das consequências da realização de abortos clandestinos sem condições primárias de saúde e higiene e sem um exame adequado ao estado de saúde e potencial de risco para as mulheres que a eles recorrem.
Aqui começa a "pescadinha de rabo na boca": O Estado decide, o Estado não se responsabiliza, os progenitores não podem assegurar, as mulheres fazem abortos clandestinos, as coisas correm mal, as mulheres são condenadas porque o Estado é que decide.

Irei desenvolver este texto e até modificá-lo mas ponho-o já on-line porque sim, porque me apetece. Porque acima de tudo é um desabafo e, como todos os desabafos, corre o risco de acabar por aqui ou demorar uma eternidade.
 
Cronicas de uma nova colonia. Comentarios: aquinalua@gmail.com

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