aqui na lua
segunda-feira, novembro 27, 2006
 
por causa destes lembrei-me destes:



Paco de Lucía, Al Di Meola & John Mclaughlin

Quando era miuda ouvia isto com frequência em casa. Tem piada ouvir novamente passados estes anos todos e ainda me lembrar dos acordes e frases e melodias e ritmos de trás para a frente e da frente para trás. Muito bom
 
sábado, novembro 25, 2006
 
Cat Power - Lived in Bars
 
  cat power


Cat Power vem à Aula Magna no dia 4 de Dezembro.
A imagem tem link para o site (que vale a pena ver e ouvir).


Lived in Bars
We've lived in bars
And danced on tables
Hotel trains and ships that sail
We swim with sharks
And fly with aeroplanes in the air

Send in the trumpets
The marching wheelchairs
Open the blankets and give them some air
Swords and arches bones and cement
The light and the dark of the innocent of men

We know your house so very well
And we will wake you once we've walked up
All your stairs

There's nothing like living in a bottle
And nothing like ending it all for the world
We're so glad you will come back
Every living lion will lay in your lap
The kid has a homecoming the champion the horse
Who's going to play drums, guitar or organ with chorus
As far as we've walked from both of ends of the sand
Never have we caught a glimpse of this man

We know your house so very well
And we will bust down your door if you're not there

We've lived in bars
And danced on tables
Hotel trains and ships that sail
We swim with sharks
And fly with aeroplanes out of here

Cat Power
 
quarta-feira, novembro 15, 2006
  o nosso mundo

Eu bebo a Vida, a Vida, a longos tragos
Como um divino vinho de Falerno
Poisando em ti o meu olhar eterno
Como poisam as folhas sobre os lagos...

Os meus sonhos agora são mais vagos
O teu olhar em mim, hoje é mais terno...
E a Vida já não é o rubro inferno
Todo fantasmas tristes e presságios!

A Vida, meu amor, quero vivê-la!
Na mesma taça erguida em tuas mãos,
Bocas unidas hemos de bebê-la!

Que importa o mundo e as ilusões defuntas?...
Que importa o mundo e seus orgulhos vãos?...
O mundo, Amor!...As nossas bocas juntas!...

Florbela Espanca
 
segunda-feira, novembro 13, 2006
  as crianças que fomos

estive na quinta
aquela onde cresci,
onde corríamos loucas de alegria,
onde passeávamos invisíveis,
onde ainda hoje ouço os gritos e risos das crianças que fomos,
onde a cozinha ainda cheira ao mesmo,
onde na porta vejo surgir a minha mãe ou entrar o meu pai,
onde ainda reconheço cada pedra, cada árvore, cada porta, cada buraco,
onde os plátanos ainda assobiam ao som do vento,
onde os pinheiros semeados por nós e pelo meu pai ainda vingam e são árvores robustas como nós que crescemos e nos tornámos mulheres,
onde, apesar de mulher, no quarto que foi meu ainda sinto o arrepio de medo e o nervoso miudinho que sentia quando era miuda e lá fora era tudo tão escuro e misterioso quando o sol se punha.
Encontrei uma criança entre os muros daquele espaço. Uma criança que ali ficou tantos anos. Uma criança que esqueci ou abandonei junto com a alegria de ali ficar e substitui por outra que trouxe comigo junto com a tristeza de abandonar aquele lugar.
Muitas vezes perdi a minha pessoa, ou uma parte da pessoa que sou e deixei-a ficar no passado... uma parte da minha alma, um retalho que me faz falta e que deixa um vazio na estrutura que me compõe enquanto indivíduo. Esta foi uma parte valiosa e fundamental de mim que ficou para trás.
Como a tal história dos indios americanos que trabalhavam para os correios e depois de dias de corrida se recusaram a avançar. Quando o patrão lhes perguntou porquê eles responderam: "Porque a nossa alma ficou lá atrás, junto daquele rio. Sem ela não podemos continuar".
Só que eu continuei... sabia lá que era alma ou que me fazia falta!...



 
sexta-feira, novembro 10, 2006
 
Samba pra Vinicius - Toquinho, Quarteto em Cy, Chico Buarque

em homenagem a um músico que infelizmente não pude ver recentemente em lx... não devo ter muito mais oportunidades
 
domingo, novembro 05, 2006
  manhã na boca do rio
Depois de uma noite de viagem com algumas breves dormidas nas áreas de serviço da A2 cheguei ao Burgau às 8h00 com a carrinha do peixe e a confusão habitual para aquela hora. Fugi para a Boca do Rio até serem horas de voltar. Durante uma hora deliciei-me com a névoa cerrada e rasteira que cobria todo o vale. O orvalho faz coisas incríveis e a vegetação estava coberta de teias de areia que assombravam a vista num mar de farrapos.







 
Cronicas de uma nova colonia. Comentarios: aquinalua@gmail.com

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