Domingo
O problema destes blogs (e por isso tenho retiradas estratégicas de vários meses) é que, embora o assunto não se esgote, a partir de uma determinada altura começam a ser verdadeiramente enfadonhos. A nossa vida não é um filme americano onde em cada minuto cabem imensos acontecimentos que, por muito absurdos que sejam, transbordam interesse mediático. 3 dias são 3 dias e não há como escapar à redundância, causada pela rotina, das minhas reflexões. Isto porque o Aqui na Lua espelha muito da realidade de quem o escreve (embora algumas partes do que é escrito sejam ficção) ou seja, eu.
Claro que posso, e já o fiz, inventar posts para marcar a assiduidade, mas não era esse o propósito inicial. O objectivo era fazer um relato mais ou menos inspirado de uma vida pouco comum e, dessa forma, contribuir para a normalização de aspectos originais mas injustamente descriminados resultantes da realidade actual. Não para lhe atribuir uma demais importância, mas porque seria um relato sentido e vivido na primeira pessoa (não obstante a parcialidade subjacente) logo, (pelo menos em alguns aspectos) realista.
Mas lá está... nem sempre apetece ou faz sentido.